5 Dicas para estimular o bebê a ficar em pé

Meu bebê ainda não anda… Esqueça as comparações, independente de ser mãe de um bebê que tem Síndrome de Down. O da amiga andou antes? Isso envolve dezenas de questões a serem analisadas: físicas, sociais, questões de saúde e estímulo, antes de comparar. Primeiro, vamos levantar…

Veja aqui 5 dicas para estimular o bebê a ficar em pé: 

Antes, vista o bebê com roupas que permitam o movimento. Faça exercícios no intervalo das mamadas ou da alimentação, para evitar que ele fique sonolento ou irritado com fome.

1 – se ele já levanta sozinho, o sofá é o melhor local para o treino em casa. A espuma vai impedir que ele se machuque se escorregar. Além, de geralmente, ser a altura ideal. Tente estimular levantar usando um objeto ou brinquedo em cima do sofá.

2- depois que ele já levantou, a segunda tarefa é tentar fazer ele conhecer a “marcha lateral”. Você em uma ponta e ele em outra do sofá, estimule a vir a seu encontro ou a buscar um objeto do outro lado do sofá.

3. Descalço é melhor para treinar a pisada. Dá segurança e estímulos sensoriais. Cuidado com meias elas podem fazer a criança escorregar e assustar o bebê, prefira as antiderrapantes se estiver frio.

4. Coloque o bebê em pé em frente ao espelho ( que ele consiga ver o corpo inteiro) com o seu apoio. Ele adquire consciência corporal.

5. Mesmo que seu filho não consiga ficar em pé sozinho, é importante mantê-lo com apoio nesta posição por um bom período. Isso ajuda a organizar a postura e alinhamento.

Isso não pode: Esqueça o antigo andador. Ele pode atrasar o desenvolvimento psicomotor e causar acidentes.

Permanecer em pé com o correto alinhamento é importantíssimo para:

  • estimular o crescimento ósseo de forma adequada;
  • alongar os músculos dos membros inferiores;
  • adquirir maior controle do tronco superior.

E ainda:

  • melhora o sistema respiratório, tão frágil em geral, em crianças com Síndrome de Down.
  • melhora a função renal e intestinal.

Na Reab Kids, em São Paulo,  as fisioterapeutas são especialistas na reabilitação de crianças com Autismo, Atraso Psicomotor, Encefalopatia e Síndrome de Down. Elas realizam uma avaliação global da criança e quais serão os objetivos da fisioterapia ou das orientações da fisioterapia no dia a dia do paciente.

A fisioterapia é essencial para estimular, por exemplo, o bebê com Síndrome de Down, por conta da hipotonia generalizada, a fazer os movimentos de forma correta para não prejudicar ou atrasar o desenvolvimento de cada etapa. Por isso, quanto antes começar, melhor será a qualidade de vida do bebê e da família.

Importante: siga sempre as orientações do fisioterapeuta da criança antes de realizar estas atividades. Cada criança apresenta sua individualidade e necessidade específica.